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“O Lápis mágico de Malala”, de Malala Yousafzai

01 Março 2024

“O Lápis mágico de Malala”, de Malala Yousafzai

SINOPSE: 

A verdadeira história de uma menina que desejava um mundo melhor. Quando Malala era ainda uma criança, no Paquistão, ela desejava ter um lápis mágico para... ... desenhar uma fechadura na porta do seu quarto para que os irmãos não a incomodassem. ... parar o tempo, e assim poder dormir mais uma hora todas as manhãs. Mas Malala cresceu e o mundo mudou, bem como os seus desejos. Em vez de um lápis mágico, Malala usa agora um lápis bem real para escrever. E os seus desejos começaram a realizar-se.

Livro disponível na nossa Secção nfantil.

 

Invulgar é a história desta menina que luta pelo direito à educação das crianças. Por isso esteve entre a vida e a morte. Baleada pelos taliban a caminho da escola, sobreviveu e ficou mais forte. Admirada em todo o mundo, o seu nome é Malala Yousafzai.

A juventude de Malala não lhe retira firmeza nem seriedade. Pelo contrário. A jovem paquistanesa é ouvida em todo o mundo. Discursa nas Nações Unidas, desafia os líderes políticos a investirem em livros em vez de balas, dá opiniões na imprensa internacional. Porque Malala não se cansa de dizer que todas as crianças devem ir à escola, que todas têm direito à educação.

A causa desta ativista começou quando tinha 11 anos e vivia no Vale de Swat, no Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão. A vida seguia tranquila, Malala não passava de uma estudante anónima na escola onde o pai, Ziauddin Yousafzai, era diretor. Mas em 2009 os extremistas religiosos conseguiram impor a sharia, a lei islâmica, e o terror entrou na sua aldeia, com as adolescentes a serem perseguidas por frequentarem o ensino. A situação começou a ser relatada por Malala num blogue da BBC, foi ela a única a ter coragem para o fazer porque as professoras temiam as consequências.

O sucesso do Diário de uma Estudante Paquistanesa chamou a atenção dos taliban que, a 9 de outubro de 2012, dispararam sobre ela, atingindo-a na cabeça. A menina foi levada para o Hospital da Rainha Isabel, em Birmigham, Reino Unido, onde esteve em coma durante vários dias. Malala sobreviveu ao ataque e ficou mais forte, determinada em defender sempre o direito à educação. Por causa das constantes ameaças, a família refugiou-se em Inglaterra e neste novo país Malala pôde regressar à escola, em liberdade. Como deve ser, e como acredita que pode vir a ser, para todos os meninos e meninas.

“Uma criança, um professor, um livro, uma caneta. Educação é a solução. Educação primeiro.” é o mantra que repete em todos os grandes palcos deste mundo. E o mundo reconhece a determinação desta jovem invulgar, a pessoa mais nova a ser distinguida com o Nobel da Paz. Tinha 17 anos. O dinheiro dos muitos prémios que já recebeu é investido na ONG que fundou com o pai. O Fundo Malala já ajudou 60 milhões de raparigas que não podiam ir à escola. Educação primeiro. Porque aprender é a verdadeira arma.